Quase um segundo ♫

"Eu queria ver no escuro do mundo, onde está tudo o que você quer, pra me transformar no que te agrada
No que me faça ver quais são as cores e as coisas pra te prender?
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando, por isso eu te liguei
Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?
Às vezes te odeio por quase um segundo, depois te amo mais
Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo que não me deixa em paz
Quais são as cores e as coisas pra te prender?" 
[QuaseUmSegundo-ParalamasDoSucesso]

Para não descer do salto

Não quero ser mal-educada com você. Na verdade, eu só queria te pedir uma coisa. Coisinha pequena que vai melhorar muito a qualidade dos meus dias daqui para frente, se você fizer, é claro. Tenho certeza que você consegue fazer. Indo direto ao assunto: Você poderia, por obséquio, parar de inventar mentiras sobre a minha pessoa?
Já faz um tempo que andas a tagarelar mentiras ao meu respeito. Se você tivesse ao menos motivo não escreveria sobre isso agora. Ou talvez sim, não importa. Na verdade a mensagem que saiu da minha boca chegou aos seus ouvidos de outra forma. O eterno telefone sem fio. Ou então, sua cabeça errada mudou a mensagem propositalmente. Que seja. Eis agora os esclarecimentos.
Eu não deixei de falar com a referida pessoa do post anterior, nem com a pessoa desse outro post. O que eu escrevi sobre elas foi extremamente verdadeiro, tão verdadeiro quanto o que eu já havia escrito sobre você anteriormente. O fato é que eu quero muito me afastar de VOCÊ e se para isso acontecer eu, infelizmente, também precise me afastar também das minhas outras amigas, tudo bem. Esperarei a compreensão delas.
Talvez você ache que tenho alguma raiva ou mágoa sua. Pois bem, eu não tenho nem a mínima raiva. Na verdade, o que tenho por ti é indiferença, mesma coisa que sinto sobre essa outra pessoa desse post, e se eu falo ou te respondo ocasionalmente é porque, como já disse, eu não quero ser mal-educada com você. Pode atender ao meu humilde pedido? Ficarei imensamente agradecida.

Amiga

Naira, eu poderia apostar na loteria um trilhão de vezes, mas tenho certeza que não ganharia um mísero centavo sequer. E eu sei porque. Porque todas as minhas fichas de sorte que eu tinha eu já usei quando te conheci, ou melhor, quando viramos amigas.
Eu sou a pessoa mais sortuda do mundo porque você é minha amiga. A gente se dá muito bem. Temos um papo extraordinariamente legal. Quase as mesmas opiniões e quando não são as mesmas nós vemos sempre o lado da outra. Nos entendemos no olhar, o que para o resto do mundo pode ser estranho, mas para a gente é normal e eu não ligo pro que o resto do mundo acha. Porque tu é uma das únicas e pouquíssimas pessoas em que eu conto tudo. Porque nós nos apoiamos, nos entendemos, nos defendemos e também porque eu posso ficar até a eternidade escrevendo sobre a nossa amizade aqui, mas nunca vai ser o bastante porque (ok, isso vai ser clichê) mas me faltam as palavras para descrever. Tu me mostrou que ainda existem amizades verdadeiras. *-*

Ps: eu nem fiz isso aqui pra postar no blog, mas como hoje é dia do amigo resolvi postar! =)

SPFC

Capitão, estou mais que impressionado com o tanto que os nossos rivais vibram com sua falha. No domingo, o comentário maior não era sobre a goleada mas sim o “frango de Rogério Ceni”. Ontem, não era a péssima atuação do SPFC ou o novo líder do campeonato. Era novamente o “frango do Rogério Ceni”.  Os rivais vibram mais com sua falha do que  com um gol.

Eu já sabia que eles te secavam o tempo inteiro mas não sabia que era tanto. Ok, acho que compreendo tudo isso. Não é fácil hoje em dia um jogador ter mais de 18 anos de história em um clube só que além de jogador é um torcedor. Não é fácil também os nossos rivais irem ao estádio e ter como referência ou capitão um jogador que ganhou uma Copa do Brasil ou um Paulista. E aí, olham para o nosso time e enxergam você: Campeão do Mundo, Campeão da América e outros tantos títulos. Sem contar que em 2007, você ,Capitão, entrou na lista dos 50 melhores jogadores do mundo indicado pela revista France Football para concorrer a Bola de Ouro.

O primeiro jogador na história a concorrer jogando no Brasil e o segundo da América do Sul ( Riquelme foi o outro). E outra coisa Capitão, é muito bom relembrar os momentos que mais precisamos de você e você correspondeu mais que o esperado. O gol para o passaporte na semifinal do Mundial e aquela partida épica em que o Gerrard  e os nossos rivais se lembram muito bem. Além de tudo isso, mais de 100 gols com a camisa do seu único clube. Realmente, lembrando de todos os seus feitos eu entendo mais ainda a inveja: Todos sonham em Tê-lo, mas Você é Tricolor, Capitão. O Morumbi, o seu Reino. Homem de um clube só, tão raro hoje em dia. 38 anos e ainda continua fechando o gol.

Concordo que os adversários tem que vibrar com suas falhas, mesmo porque são tão raros estes momentos. Eu mesmo, olhando o ano anterior, não consegui listar cinco falhas. Em momento decisivo então? Só tem uma e ainda por cima só chegamos aquela final graças a seu talento e poder de decisão. Agora sim, aquela frase da bandeira da nossa torcida faz sentido: Todos Invejam Rogério Ceni. E como te disse aquela única vez em que nos encontramos pessoalmente: Obrigado Por Tudo.

Texto de: Marcelo Bechara                                    

“O ódio dos rivais em cima do Rogério Ceni é só a forma mais sincera de homenagear um ídolo adversário. A idolatria incomoda quem náo é #SPFC “.
(Daniel Perrone)

Quanto vale?

Um famoso palestrante começou um seminário numa sala com 200 pessoas, segurando uma nota de R$100,00. Ele perguntou: “Quem de vocês quer esta nota de R$100,00”? Todos ergueram a mão. Então ele disse: “Darei esta nota a um de vocês esta noite mas, primeiro, deixem-me fazer isto.” Então, ele amassou totalmente a nota e perguntou outra vez: “Quem ainda quer esta nota?” E continuou: “E se eu fizer isso…” Deixou a nota cair ao chão, começou a pisá-la e esfregá-la. Depois, pegou a nota, agora já imunda e amassada e perguntou: “E agora? Quem ainda vai querer esta nota de R$100,00”? Todas as mãos voltaram a se erguer. O palestrante voltou-se para a platéia e disse que lhes explicaria o seguinte: “Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês continuarão a querer esta nota, porque ela não perde o valor. Esta situação também acontece conosco. Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos nos sentindo sem importância. Mas, não importa, jamais perderemos o nosso valor. Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou gordos, altos ou baixos, nada disso importa! Nada disso altera a importância que temos! O preço de nossas vidas, não é pelo que aparentamos ser, mas, pelo que fizemos e sabemos.”

 Roberta Amaro

Olhai os Lírios do Campo - trecho

"Eu sempre digo. Nós temos dentro de nós um dr. Jekyll e um Mr. Hyde. Parece filosofia barata, mas é a pura verdade. Mr Hyde é um sujeito truculento, cruel, perigoso: um caso perdido. Mas o dr. Jekyll tem tremendas obrigações. Dominar o possível Mr. Hyde. É por isso que os homens em geral não são nem completamente bons, nem completamente maus. Às vezes Mr. Hyde vence; outras, mais raras quem vence é o dr. Jekyll. Em geral vivem como numa gangorra: quando um sobe, o outro desce. Mr Hyde é o animal: sente e reage. O dr. Jekyll pensa e controla (...)" [Olhai os lírios do campo, Érico Veríssimo]

Para um roxo dia de sol de fevereiro

Este vazio de amor todos os dias: a cabeça pesada ao meio-dia, a boca amarga, um cheiro de sono e solidão nos cabelos, uma xícara de café bem forte espantando os arcanos da madrugada, e muitos cigarros, as roupas, o espelho, os colares, as pulseiras. Procuro e não acho. Mas saio para a rua todo de roxo, a barriga de fora.

O sol bate forte na cabeça. O sol bate forte e reflete na calçada e dissolve o corpo em gotas pegajosas escorrendo nojentas e brilhantes pelos braços e pelas pernas por baixo do roxo até cair sobre o asfalto formando pequenas poças que logo se evaporam subindo pelos raios do sol cor de cenoura de fevereiro para novamente descer do alto despertando o suor roxo adormecido no meu corpo.

E na esquina riem. Eu não ligo, mas riem e falam baixinho entre si, homens dispostos na calçada com as camisas abertas entre as verduras da tenda da esquina, os homens de pelos aparecendo pelas aberturas da camisa cochicham entre si e riem. Mas eu piso firme e ergo a cabeça e dentro do meu roxo caminho só-rindo entre as verduras e os cochichos, e ninguém entende: mas silenciam e principiam a rir baixo, apenas para eles, e não têm coragem de dizer nada. Eu passo por seu silêncio irônico e perplexo, a minha bolsa oscila, é como se o sol coroasse minha cabeça e ninguém soubesse ao certo se rir ou calar, de espanto, porque nunca naquela rua passou alguém coroado por um sol roxo de fevereiro.

Idas e Voltas

Agora eu não ligo, ou não ligarei mais. Não vai dar certo de maneira alguma. Apesar de nós dois querermos a aceitação desse fato, existem outros poucos, mas importantes, motivos que nos fazem esconder essa vontade. Você sabe e eu também sei, então sejamos francos um com o outro e por favor vamos resolver isso de uma vez, porque esse deixa pra depois é incerto demais e dificulta toda e qualquer esperança que eu tenha ou venha a criar.

Foundations ♫

"Sim, isso foi infantil e você ficou agressivo e eu devo admitir que eu fiquei um pouco assustada, mas me dá arrepios te provocar...

A ponta dos meus dedos estão segurando as rachaduras da nossa fundação e eu sei que eu não deveria ligar, mas eu não consigo. E toda vez que brigamos, eu sei que não é certo. Toda vez que você está chateado e eu sorrio. Eu sei que eu deveria esquecer, mas eu não consigo" [KateNash-Foundations]

Anti-eu

Não suporto quando você fala da sua antissocial vida virtual nem quando você desconfia de toda palavra milimétrica que da minha boca sai. Não suporto quando você ri falsamente nem quando joga suas indiretas cortantes e secas. Não suporto as tuas reações forçadas, forjadas, criadas e que já são quase automáticas. Não suporto mais pensar num modo que te faça deixar claro o que eu já venho querendo te mostrar a muito tempo. Não suporto a tua atual intelectualidade literária, que deve ser só mais uma característica das muitas faces que tu tens.

Olhares II

Estava eu todo concentrado num livro de suspense.Um suspense muito bom por sinal, coisa rara hoje em dia. E quando levantei os olhos para uma pausa momentânea percebi, sentado à minha frente numa mesinha de canto da livraria uns olhinhos que estavam mais concentrados em mim do que no livro que tinha nas mãos, que pelo que percebi da capa era de romance. Depois de algum tempo olhando aquele olhar perplexo voltado para mim. Vi uma reação naqueles olhinhos, de súbito eles tremeram rapidamente com se tivessem levado um susto depois se acalmaram um pouco mais se percebi nas bochechas coradas da dona dos olhos que não era para eu ter percebido que seu olhar era para mim.

Olhares

Vai e olha pra ele como se fosse a última vez de tantas. Vê que naqueles olhos tão inspiradores que tem tudo, ainda falta algo. E essa falta que te completa ou, talvez, só a curiosidade de saber o é de fato essa falta. Por isso vai e olha e olha e olha de novo... Observa calmamente e depois sai, pensa e volta a pôr os olhos novamente, porque na verdade não há nenhum motivo que te faça voltar a repetir os mesmos atos, mas assim o faz como se não tivesse uma vida toda atribulada pra cuidar. Até que sem que tu percebeste ele já presta atenção agora. Já deu na vista. O choque de olhares aconteceu e você recebe uma descarga de realidade até que tuas bochechas ficam coradas. Ele te dá um sorriso amistoso de canto de boca e você quase que sem reação esboça um sorrisinho tímido.

Antes do nome

Não me importa a palavra, esta corriqueira.

Quero é o esplêndido caos onde emerge a sintaxe,

os sítios escuros onde nasce o 'de', o 'aliás'

o 'o', o 'porém' e o 'que', esta incompreensível

muleta que me apoia

Quem entender a linguagem entende Deus 

cujo filho é Verbo. Morre quem entender

A palavra é disfarce de uma coisa mais grave, surda-muda

foi inventada para ser calada.

Em momentos de graça, infrequentíssimos, 

se poderá apanhá-la: um peixe vivo com a mão

Puro susto e terror

Adélia Prado

Endereçado ao meu futuro ex livro

Meu caro futuro (ex) livro,
Apesar de não ser ainda um livro em si, pois não passa de várias folhas soltas escritas por duas cabeças distintas, eu o admiro muito e tenho um carinho muito grande por ti. Afinal, passamos um ano juntos, não foi?! Mas não posso agora continuar aumentando as tuas folhas, guardadas aqui comigo, no momento. Acontece que não dá mais, não consigo mais, não posso e assumo minha fraqueza.

Para deixar ir...

   É naquela mensagem que faz meu coração bater mais forte, minha respiração ofegar, sentir as tão faladas borboletas no estomago que eu sei que o que eu previa acontecer, aconteceu... Mordi minha língua, e nem sei dizer ainda se isso é bom ou é ruim, mas eu espero, muito mais do que você possa imaginar, que seja bom. Que seja ótimo.

#Selo II

A linda e meiga da Pookie me mandou mais quatros selinhos! *-* Obrigada =)

As regras são: passar o selinho para mais 10 blogs e falar 10 coisas sobre mim.

Promessas

Eu andava meio desesperançada, sabe? Sem jeito, sem palavras... Mas novos ares, novas conversas, novo ano, sei lá, me fizeram voltar a pensar mais positivamente, felizmente. E não se sei se, como consequência ou não, minha mente voltou a fluir melhor. Criatividade a mil. Toda pontinha de assunto vira prosa. E, como não poderia ser de outra maneira, não esqueci do meu blog -meu dengo. Eu já havia dito que ia voltar para cá e volto agora com a promessa de postar com mais frequência. Beijos e até a próxima postagem.